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sábado, 2 de abril de 2016


Era apenas mais um dia!

Era manhã, depois de uma noite mal dormida ou melhor, não dormida, levantou-se, tomou seu banho, seu café e saiu. O telefone toca, mensagem da operadora, afinal, nos últimos dias, era só a importância que recebia, olhou com um certo ar de satisfação, pois ao menos a operadora se lembrava dela. 

Mais tarde, ela, sem nada pra fazer, se perde em seus pensamentos, o dia anterior não tinha sido lá essas coisas, pensou o quanto tinha sido relapsa consigo, a mesma história estava se passando de ante de seus olhos, só que dessa vez, ela quem deu o veredicto. 

Ninguém imaginava o que se passava em sua mente, só ela, reavaliou a situação na esperança que algo a fizesse mudar de ideia, mas nada, absolutamente nada, veio em mente. Lembrou-se daquela conversa difícil, não com tristeza, mas com uma certa frieza, coisa não muito comum nela, teria ela tornado-se realmente mais forte? Era o que parecia.

A noite se fez, pediu a Deus que lhe mandasse um sinal, um único sinal, se havia feito a coisa certa, como saber? O tempo dirá, talvez, 24 horas apenas tinham se passado, não era tempo suficiente para qualquer diagnóstico, deixaria o tempo passar, com ele as coisas se firmariam, bem, não estava muito ligada nisso, mas, poderia ser que de repente, numa hora de desespero, viesse culpar-se, mas não era o caso, foi dormir, com aquela faísca de certeza em seu coração de que teria feito o melhor, não sabia para quem, mas era o melhor.


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