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segunda-feira, 9 de maio de 2016

Ela não era mais a mesma!


Algo mudava nela, ano após ano, ela ficava cada vez mais fria e menos sentimental, alguns diziam que isso era ruim, mas ela não se importava nem um pouco com o que os outros diziam, vivia sua vida e fazia seus planos, sem contar a ninguém, na realidade, ninguém se importava, ninguém acreditava naquelas ideias sórdidas sem fundamento algum, mas para ela fazia todo sentido. Pela primeira vez dentre anos, o seu mundo interior estava equilibrado, cheirando a vida.

Ela definitivamente tinha mudado, já não implorava a permanência de ninguém na sua vida, amizade e amor, para ela, eram coisas muito valiosas e que deveriam ser dadas e construídas naturalmente, como a flor que desabrocha, ainda tinha seu lado menina, mas eram poucos os que conseguiam aflorá-lo, pouquíssimos, arrancar-lhe um sorriso era a coisa mais fácil, hoje, ela só sorrir quando quer, chorar? Só por quem ou pelo que merecesse. Na verdade, ela tinha uma coisa que quase ninguém mais tinha: essência. Adorava seu mundo interior e era nele que vivia.

Por isso tão fechada e as vezes complicada e difícil, por que não era de sue feitio ferir ninguém e nem deixar que fosse feito com ela, não tinha muitos amigos, o mais fiel era ele, sempre ele, a aconselhar, orientar e arrancar-lhe os mais belos sorrisos e a fazia sentir-se um verdadeiro ser humano. Ela aprendeu a duras penas que ninguém, absolutamente ninguém merecia qualquer sacrifício que ela pudesse fazer.

E sabe do que mais, mesmo não sendo um ser emotivo e sentimental, pelo menos hoje não mais, ninguém amava, tanto quanto ela quando ela se dispunha a amar.

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